Pinhal

Sexta feira dia 19, eu fui ao show do cidadão quem. Nooooooooooooooossa, que show booooom, fazia tempão que eu não ia num show tão bom. Sem falar que eu curto horrores os caras.
Tava tudo beleza o show, até que eles resolveram tocar Pinhal. Nooooossa foi pra partir meu coração. o0, não se pergunte por que, eu explicarei.
Além dessa musica ser marcante na minha vida, por ser a musica que compartilho com a minha melhor amiga, a musica que quando toca a gente só se olha e sabe que a amizade é pra sempre, eu passei a minha infância em Pinhal.
Meeeeeeeeeee, eu passava o ano tooodo esperando pra chegar janeiro, só pra eu poder ir pra Pinhal. Nossa casa ficava a uma quadra da praia, tinha 5 cômodos, e nós dormia tudo amontoado, afinal, praia sem isso não é praia. Como eu sinto falta daqueles dias, dos banhos de mar, dos amigos que eu fiz, de jogar taco na casa da esquina, das noites comendo crepe em Magistério, das caças a água viva, de comprar prancha todo ano, das viagens até o mercado, das madrugadas jogando banco imobiliário ou general ou senha, de desliza nas dunas, das voltinhas de bicicleta, da nossa rotina de praia, de quando a minha família era unida e passamos as férias junto.
Poisé é muito estranho ver como tudo mudou. Minha tia vendeu a casa, agora os verãos são cada um num lugar, agora os verões não são nem mais com a família, Quando ele começou a tocar a musica, me arrepiei toda, olhei pra Michelle e aquela faisquinha de “nossa amizade é pra sempre” acendeu, e eu decidi apenas relembrar, de todas as coisas boas que eu passei lá, “e agora o Pinhal não tem mais a gente lá”, a frase mais certa, que foi como uma facada no coração, e aquela saudadezinha bateu. Saudade não só da praia, dos amigos, mas da minha família, de quando os almoços eram todos sentados na mesma mesa, e costumávamos passar mais do que algumas horas juntos.
Mas tudo bem são coisas que acontecem, pois a vida é assim mesmo, e o que me confortou naquele momento foi olhar pro lado e ver ali as duas pessoas que se fazem presente quase todos os dias, que me ajudam, que brigam comigo, que me amam e a quem eu amo sem comparação. Então, o carinha resolveu cantar Os segundos. Proooooooooooonto foi o que faltava pra Gabriela, (um ser muito emotivo, né?), se debulhar em lagrimas. O motivo? Nem eu sei bem se foram as lembranças da infância, as pessoas do presente, as lembranças das coisas que eu queria que estivessem mais perto. Talvez tenha sido apenas a saudade, das coisas boas, das pessoas que eu amo, de outros carnavais. ;x
Mas no final, isso tudo foi muitoooo bom, me fez pensar em mais coisas além das que eu já tava pensando. UAHAUAHUA. E realmente ainda não sei o porquê de escrever tudo isso aqui, mas... alguém me entenda né ! UAHAUHAA
E pra encerrar, eu vou deixar aqui um trechinho da musica ( do cidadão quem OBVIO), que eu to escutando nesse momento.
Bejoooooooooo, te a próxima xuxu’s. ;@

“paro e vejo uma luz, pode ser o sol e nada poderá mudar, te peço pra lembrar que o dia nasce e acaba, responda quem chamar o teu abraço e mais nada!”